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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Imagem: https://poemanalysis.com/

 

SAMUEL TAYLOR COLERIDGE
(  INGLATERRA  )

 

Samuel Taylor Coleridge, comumente designado por S. T. Coleridge, foi um poeta, crítico e ensaista inglês, considerado, ao lado de seu colega William Wordsworth, um dos fundadores do romantismo na Inglaterra. Wikipédia

Nascimento: 21 de outubro de 1772, Ottery St Mary, Reino Unido

Falecimento: 25 de julho de 1834, Highgate, Londres, Reino Unido

Peças: Osorio

Cônjuge: Sarah Fricker (de 1795 a 1808)

Influenciado por: William Shakespeare, John Milton, ETC.

 

TEXT IN ENGLISH  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

NANICO  21 – HOMEOPATIA CULTURAL -  AGOSTO 2002  São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Morais, 2022. Impresso pela IMPRENSA OFICIAL DE SP.  Página publicada em fevereiro de 2024 em São Paulo, SP. 
No  10 756             Exemplar doado por ALEX COJORIAN


 

KUBLA KHAN 1

 

KUBLA KHAN

Samuel Taylor Coleridge

In Xanadu did Kubla Khan

A stately pleasure-dome decree:

Where Alph, the sacred river, ran

Through caverns measureless to man

Down to a sunless sea.

 

So twice five miles of fertile ground

With walls and towers were girdled round:

And there were gardens bright with sinuous rills,

Where blossomed many an incense-bearing tree;

And here were forests ancient as the hills,

Enfolding sunny spots of greenery.

 

But oh! That deep romantic chasm which slanted

Down the green hill athwart a cedarn cover!

A savage place! As holy and enchanted

As e'er beneath a waning moon was haunted

By woman wailing for her demon-lover!

And from this chasm, with ceaseless turmoil seething,

As if this earth in fast thick pants were breathing,

A mighty fountain momently was forced:

Amid whose swift half-intermitted burst

Huge fragments vaulted like rebounding hail,

Or chaffy grain beneath the thresher's flail:

And 'mid these dancing rocks at once and ever

It flung up momently the sacred river.

Five miles meandering with a mazy motion

Through wood and dale the sacred river ran,

Then reached the caverns measureless to man,

And sank in tumult to a lifeless ocean:

And 'mid this tumult Kubla heard from far

Ancestral voices prophesying war!

 

The shadow of the dome of pleasure

Floated midway on the waves;

Where was heard the mingled measure

From the fountain and the caves.

It was a miracle of rare device,

A sunny pleasure-dome with caves of ice!

 

A damsel with a dulcimer

In a vision once I saw:

It was an Abyssinian maid,

And on her dulcimer she played,

Singing of Mount Abora.

Could I revive within me

Her symphony and song,

To such a deep delight 'twould win me

That with music loud and long

I would build that dome in air,

That sunny dome! those caves of ice!

And all who heard should see them there,

And all should cry, Beware! Beware!

His flashing eyes, his floating hair!

Weave a circle round him thrice,

And close your eyes with holy dread,

For he on honey-dew hath fed

And drunk the milk of Paradise.

 

  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

KUBLA KHAN 1

       (Tradução de DÉCIO PIGNATARI, incluída no livro:
Poesia Pois É Poesia Poetc: PIGNATARI, Décio.
São Paulo, Editora Brasiliensee, 1986.)

 

Em Xanadu, comanda Kubla Khan:
Para o lazer, para o prazer, levante-se
Um palácio de campânulas solares
Junto ao Alfa sagrado que, mais baixo,
Em grotas, rumo a um mar sem sol, se afunda.
E uma cinta de torres e muralhas
Cerque dez milhas de gleba fecunda,
Onde em Jardins serpenteiem riachos,
Onde a planta do incenso arome os ares
E florestas antigas, pelos montes,
Cinjam as manchas de ouro dos pomares.

Mas, ah, aquele vórtice romântico
Cortando e través os cedros da colina!
Lugar selvagem! Não, não verás outro
Assim, como assombrado, à lua minguante,
Por gritos de mulher pelo demônio-amante!
E desse báratro em torvelinho
— A terra a arfar em breves, densos haustos —
Clamava aos jorros uma fonte em fendas,
A expelir entre os seus jatos, blocos
De pedra — como os projéteis de granizo
Ou como os grãos sob o mangual do outono.
Pelos arcos das rochas dançarinas,
O Alfa, em seu colear pelas ravinas,
Faiscava, buscando o fim da terra,
Até atirar-se pelo mar-sem-vida.
— E, além do estrondo, Kubla Khan ouvia
Vozes de outrora cassandrando a guerra!
A sombra dos domos do gozo
Sobre as ondas flutua.
Como em compasso se escuta
Som de fonte e som de gruta.
E que milagre o desse belo engenho:
Abóbadas em sol, caves em gelo!

Vi, outra vez, e ouvi,
Numa visão de mistério,
Uma donzela abissínia
Tangendo um saltério
E cantando o Monte Aborá
Cantando o Monte Aborá.

Pudessem tanger-se em mim
Tal som, tal verso,
Que eu, imerso
Naquele prazer sem fim,
Com música ergueria em breve
Aquelas rotundas de sol,
Com versos escavaria
Aquelas cavernas de neve
E todos as veriam lá
Todos as veriam lá
E exclamariam: Atenção! Cuidado!
Vejam seus olhos!
— Desvario.
E os seus cabelos!
— São um rio.
Fechem a roda
roda
roda
Cerrem os olhos em terror sagrado:

Este perdeu o siso:
— Comeu o maná
E bebeu do leite
Do paraíso.

**

 

1 Kubla Khan é um poema escrito por Samuel Taylor Coleridge, poeta inglês, em homenagem ao grande líder mongol Kublai Khan e seu palácio de verão, Xanadu. O poema descreve eloquentemente Xanadu e o rio sagrado Alph, as vezes de forma subjetiva, outras, de forma direta, a através desse relato fala de seus próprios sentimentos. Esse poema é uma prova do fascínio que o Ocidente tinha pelo Oriente, ou mais além, do fascínio que o homem tem do desconhecido.

Essa tradução tenta ao máximo respeitar a métrica e o esquema de rimas do poema original, e toma algumas liberdades onde o tradutor achou que elas seriam bem-vindas.

 

*
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Página publicada em fevereiro de 2024

 


 

 

 
 
 
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